A Educação Ambiental (EA) terá surgido entre nós, pelo menos de forma mais institucional, há cerca de 35 anos. Logo em 1973, a recém-criada Comissão Nacional do Ambiente (CNA) estabelecia no seu plano de trabalho o objectivo de introduzir as questões ambientais nos programas de ensino. Intenção que se arrastou por mais de uma década. Realizaram-se, é certo, inúmeras acções nas escolas pela mão de precursores como João Evangelista, Correia
da Cunha e Almeida Fernandes, mas só com a integração europeia e respectiva pressão comunitária, a Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986 contemplou a EA em todos os níveis de ensino. Em paralelo, o então criado Instituto Nacional de Ambiente (INAMB) visou impulsionar a formação, informação e participação cívica, especificamente pela educação nas escolas. A estas instituições devemos, mais tarde, as ecotecas e o apoio decisivo às eco-escolas e outros programas inovadores em diversos estabelecimentos escolares do país.